Em nota, pizzaria nega depósito de botijões de gás e lamenta explosão
Estabelecimento diz que fazia manutenção uma vez por semana.
Empresa afirma que vem ajudando vítimas e donos de outras lojas.
No dia seguinte à explosão que deixou sete pessoas feridas emSão Cristóvão, na Zona Norte do Rio, os donos da pizzaria apontada como pivô do problema emitiram uma nota em que negam que armazenassem botijões de gás nos fundos de seu estabelecimento. No documento, entregue nesta terça-feira (20), os comerciantes ainda lamentam o ocorrido.
Segundo eles, apenas dois cilindros P190 fram deixados no fundo do terreno, em condições consideradas adequadas. A pizzaria diz que firmou contrato de instalação e manutenção com a GLP Gás, que fez seu último procedimento de manutenção na última quinta-feira (15). Um especialista comentou que a provável causa da explosão foi um acidente com gás.
(Leia a nota na íntegra):
"Inicialmente, gostariamos de prestar nossa solidariedade às vitimas da explosão ocorrida no dia 19/10/2015, que também vitimizou o nosso estabelecimento empresarial. Ainda, gostariamos de esclarecer que desdo o primeiro momento, estamos no local acompanhando os trabalhos realizados pelas autoridades públicas e os auxiliando, na medida do possível, com todos os esclarecimentos necessários para a elucidação dos fatos incorridos na madrugada de segunda-feira, já tendo, inclusive, prestado depoimento a autoridade policial.
Ato contínuo, é importante ressaltar que nossa empresa não mantinha qualquer depósito de gás em seu estabelecimento conforme ventilado por terceiros, somente possuindo 2 (dois) cilindros P190, nos fundos do terreno, em área ventilada e própria para seu armazenamento. Para tanto, a empresa celebrou contrato de instalação e manutenção com a empresa GLP GÁS, sediada à Rua Frei Caneca, 407, em Duque de Caxias, que procedia a manutenção e o reabastecimento dos cilindros, uma vez por semana, tendo sido tal procedimento realizado, pela última vez, na quinta-feira, dia 15/10/2015, às 08:00 da manhã, sem qualquer intercorrencia.
Por fim, gostariamos de agradecer, neste momento dificil, a todos vizinhos, colaboladores e clientes que nos apoiam e sempre ressaltam a seriedade do trabalho que era realizado no local ao longo de 15 anos com a atividade no ramo alimentício, porém há mais de 30 anos como comerciantes no Bairro de São Cristóvão."
"Só sobrou a pia"
Jair Cordeiro da Silva, um dos feridos na explosão que destruiu imóveis em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, voltou ao local para recuperar pertences, nesta terça-feira (20). Ele trabalha como porteiro e morava com a esposa em um quitinete, o mais atingido pelo estouro, segundo a Defesa Civil. Ao todo, oito pessoas ficaram feridas na explosão – todas já tiveram alta.
Segundo eles, apenas dois cilindros P190 fram deixados no fundo do terreno, em condições consideradas adequadas. A pizzaria diz que firmou contrato de instalação e manutenção com a GLP Gás, que fez seu último procedimento de manutenção na última quinta-feira (15). Um especialista comentou que a provável causa da explosão foi um acidente com gás.
(Leia a nota na íntegra):
"Inicialmente, gostariamos de prestar nossa solidariedade às vitimas da explosão ocorrida no dia 19/10/2015, que também vitimizou o nosso estabelecimento empresarial. Ainda, gostariamos de esclarecer que desdo o primeiro momento, estamos no local acompanhando os trabalhos realizados pelas autoridades públicas e os auxiliando, na medida do possível, com todos os esclarecimentos necessários para a elucidação dos fatos incorridos na madrugada de segunda-feira, já tendo, inclusive, prestado depoimento a autoridade policial.
Ato contínuo, é importante ressaltar que nossa empresa não mantinha qualquer depósito de gás em seu estabelecimento conforme ventilado por terceiros, somente possuindo 2 (dois) cilindros P190, nos fundos do terreno, em área ventilada e própria para seu armazenamento. Para tanto, a empresa celebrou contrato de instalação e manutenção com a empresa GLP GÁS, sediada à Rua Frei Caneca, 407, em Duque de Caxias, que procedia a manutenção e o reabastecimento dos cilindros, uma vez por semana, tendo sido tal procedimento realizado, pela última vez, na quinta-feira, dia 15/10/2015, às 08:00 da manhã, sem qualquer intercorrencia.
Por fim, gostariamos de agradecer, neste momento dificil, a todos vizinhos, colaboladores e clientes que nos apoiam e sempre ressaltam a seriedade do trabalho que era realizado no local ao longo de 15 anos com a atividade no ramo alimentício, porém há mais de 30 anos como comerciantes no Bairro de São Cristóvão."
"Só sobrou a pia"
Jair Cordeiro da Silva, um dos feridos na explosão que destruiu imóveis em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, voltou ao local para recuperar pertences, nesta terça-feira (20). Ele trabalha como porteiro e morava com a esposa em um quitinete, o mais atingido pelo estouro, segundo a Defesa Civil. Ao todo, oito pessoas ficaram feridas na explosão – todas já tiveram alta.
"Só a pia que ficou de pé. O resto ficou tudo destruído", contou Jair. Em meio aos escombros, conseguiu encontrar documentos, roupas e sua carteira. Jair passou a noite na casa da prima de sua esposa, que também mora em São Cristóvão. Ele e a mulher ficarão lá provisoriamente, até encontrarem outro lugar para morar.
"Ela está acolhendo a gente no momento porque a gente não tinha para onde ir. Estamos vendo ainda o que vamos fazer, não sabemos ainda", disse o porteiro.
Além de moradores, agentes da Polícia Civil também estavam no local por volta das 10h para fazer a perícia em imóveis que explodiram.
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